quarta-feira, 14 de abril de 2010

MISSÕES, DESAFIOS DO NOSSO TEMPO!

Quando se para a fim de pensar se é possível para a igreja alcançar as quatro áreas geográficas de Atos 1.8: " Jerusalém, Judéia, Samaria e até os confins da terra", deve-se permitir-se ser orientado nos três desafios missionários de nosso tempo. E eu percebo que "missões transculturais" tem a ver com o desafio da igreja de alcançar todos os povos da terra com a mensagens do evangelho.
Um conceito missiológico importante que retiro de uma palestra de Samuel Escobar é: " Evangelização é, então, a chamada a esses que estão fora para que entrem como filhos do Pai na abundância da vida eterna ce Cristo pelo Espírito, e na alegria de uma comunidade amorosa, na comunhão da igreja".
Deus tem os seus filhos eleitos que, no tempo aprazado se achegarão ao filhos conduzidos pelo Espirito (João 6.37, Romanos 8.14) e consiste em necessidade por parte da igreja de uma abordagem que vença sim, os obstáculos culturais, linguisticos, geográfico e de pensamentos diversos para consumação da obra do Senhor Jesus em nosso tempo.

A-) Temos que orar.

A Oração é a chave para resolvemos o grande " problema missionário" que é justamente a distância que existe entre a igreja que envia, e pensa que por conta disso já tem a sua consciência aliviada e abandona o missionário no campo com suas crises humanas, desconsiderando por completo que o mesmo é gente, e vez por outra, enfraquecida pelos desafios do seu hercúleo trabalho!
Pela oração o crente da igreja local faz missões! Ele não apenas se embebeda de informações e pelos números eloquentes do trabalho além das suas fronteiras, mas ele participa, " veste a camisa", sua o suor do missionário.

B-) Temos de contribuir.

Não gosto muito das atuais pesquisas expedidas por entidades denominacionais, inclusive a minha, que fala em termos de R$ 1,oo real por crente brasileiro para missões! Não considero que seja justo fazer tal maquiagem numérica, isso porque não contempla com reconhecimento daqueles que se sacrificam a ponto de passarem os meses de campanha missionária tendo de sobreviver com parcos recursos para dedicar 30%, 50% e até 90% dos seus ordenados, tudo pela causa missionária!
A matemática fria enfraquece o coração, porque não leva em conta o fato de que se há crentes medíocres que não colaboram em nada para a obra missionária, também podemos verificar nas mais diversas denominações evangélicas de nosso país, homens e mulheres que se doam para missões transculturais com a alma cheia de contentamento e gozo espirituais!

C-) Temos que ir

Edison Queiroz denucia: " Hoje em dia verificamos uma falta de compromisso no meio do povo evangélico. O povo quer somente receber. Poucos estão dispostos a dar, servir e trabalhar para o reino de Deus". Li essa semana um artigo muito interessante de Robinsom Cavalcanti em que ele suspira de saudades pelo tempo em que ser evnagélico em nosso país não era status, e sim martírio. Há jovens em nossas igrejas dispostos a ir para campos, mas não se inclinam para a obediência porque estão ainda contaminados pelo espírito do deus desse século, Mamom (divindade das riquezas materias).
Sei que muitos dos nossos futuros missionários vão ficar em nossas cidades mesmo. É conveniente afirmarmos que esta a observação logo no inicio do texto sobre " missões transculturais" em nossa apostila. E, concordo que isso não é desperdicio e sim propósito divino. Agora não me sossega o coração saber que, muitos não estão indo, porque falta na igreja uma visão de entrega e de priorização das coisas genuinamente espirituais. Ora, numa igreja em que tijolo vale mais do que um missionário, está decretada a falência da visão espiritual desse rebanho, e no lugar de Cristo já está entronizado um falso deus, e o consumismo terá ganhado a batalha contra o cristianismo!

Mensagens postada pelo Pastor Ezequias A. Marins em seu blog. http://ezequiaspastor.blogspot.com/2008/09/misses-desafio-de-nosso-tempo.html

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